segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Eu queria poder...


Olha, eu queria saber definir o que sinto por você. Queria poder explicar tudo o que sinto quando vejo uma foto sua, ou até quando escuto aquela música que me lembra você. Queria poder dizer que tudo o que eu sinto é nada, mas eu sei que não é apenas isso, ainda não é tudo, mas é alguma coisa, é um sentimento! Eu queria poder dizer o que sinto quando vejo aquela blusa azul, quando sinto aquele cheiro no ar ou quando te sinto aqui! Queria poder explicar como me sinto olhando a porta esperando que você apareça ali, queria poder dizer o que sinto quando escrevo alguma coisa e você não percebe que é pra você, queria poder explicar o que sinto quando não te vejo, quando não está comigo e quando não fala comigo, queria poder explicar como é não ser sua, como é não pertencer ao seu mundo, como é saber que eu nunca serei o que você precisa e que você sempre será o que vou precisar. Queria poder explicar porque essa música me machuca, queria poder explicar porque tudo isso começou, queria poder explicar porque segui meus sentimentos. Eu só queria entender porque dói tanto a saudade e o desejo, queria entender porque não posso ter você aqui, queria entender porque tem que ser assim, queria entender porque me sinto assim, porque se eu não sei explicar o que sinto, como vou poder explicar a você?
Eu queria poder tudo, sentir tudo de bom e ter tudo de bom - o bom seria você - mas eu fico aqui a olhar suas fotos e suas mensagens, fico aqui a olhar o passado e tentar não imaginar como poderia ter sido o futuro, é, eu queria poder seguir minha vida!

sábado, 17 de julho de 2010

Máquina do tempo


Eu olhava pela janela as crianças brincarem na rua. De um lado algumas garotas brincavam com suas bonecas e do outro, garotos jogavam bola. Hoje eu tenho 30 anos de idade, é, 30 anos, parece que foi ontem que eu ficava na rua brincando com os garotos da minha rua e eu sinto saudades. Não sei quantos minutos fiquei ali olhando eles brincarem, quando dei por mim, estavam todos juntos brincando de pega-pega; olhando eles senti meus pequenos puxando-me pela blusa pedindo para brincarem, sorri e fiquei olhando meus filhos brincarem e senti falta da minha infância, senti falta de 20 anos atrás, dos anos que eu contava os minutos para ir embora da escola e poder brincar.
Eu não resisti, tirei minhas sandálias e parti para o passado, voltei para minha infância, meus filhos eram meus amigos e eu adorava a sensação do vento nos meus cabelos quando corria, adorava a sensação de cansaço, adorava ficar ofegante. No final do dia, voltei ao meu presente, mas eu sempre voltaria, eu criei minha máquina do tempo.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Doce voz

Quando estou sozinha, fico a pensar em tudo que encontro ao meu redor, em tudo que tenho ou desejo ter. E quando estou sozinha, eu penso nela; em seu beijo, no seu abraço que me conforta, seu perfume que até quando não está por perto eu o sinto. Mas o que mais me encanta e sua doce voz!
Em certos momentos, ela pode ser calma e tranquila, capaz de fazer uma criança dormir; e às vezes pode até se tornar grave que chega a me seduzir. Quando se cala, qualquer assunto serve para quebrar o silêncio, eu apenas quero escutá-la. Se não está por perto, quero ligar só para ouvir sua voz e com ela, me desejar boa noite.
Será que pode ser estranho gostar daquela voz?
Se sim, quero ser estranha para sempre. Eu amo sua doce voz!

domingo, 25 de abril de 2010

Em alto mar


Eu estou flutuando. Eu pensava que estava totalmente no fundo, que não havia mais jeito algum, que por lá, eu viveria para sempre. Hoje descobri que estou apenas flutuando e que logo posso sair deste mar e ficar em terra firme. Antes eu não enxergava nada, era tudo escuro, às vezes eu pensava que tinha morrido, mas a dor que eu sentia era o bastante para dizer que eu estava viva, viva o bastante para sentir cada pontada de saudade, de dor, de angústia, de solidão, de tudo o que se pode imaginar. Era assim que eu me sentia, no fundo do mar, sem chance alguma, mas agora que permaneço sobre o mar, eu vejo a minha chance e luto para chegar à praia, em terra firme, ou seja, eu luto para ficar bem cada dia que passa, cada onda que passa por mim, eu luto para conseguir enfrentá-la, luto para não deixá-la me afundar, me arrastar para o fundo novamente. Todos dizem que a vida não é justa, você acredita? Eu não sei se devo, mas todo momento da minha vida, é só nisso que consigo acreditar, às vezes até parece que é o meu lema de vida. Houve momentos em que eu mesma me afundei, de propósito, por pura falta de coragem, eu não queria lutar, para mim, as lutas não levavam a nada, só a fracassos e com todos os soldados mortos ou alguns mutilados; o problema é que eu não tinha soldado algum do meu lado, como eu poderia me dar bem na luta, na guerra? Eu era assim, sem coragem alguma, e em certos momentos eu conseguia ter, mas não era suficiente para me tirar do fundo do mar. Hoje, eu consegui, já estou flutuando, porque tenho coragem, pois quando eu chegar em terra firme, vai ser quando eu vencer a minha luta.

O meu lar


Devo confessar que sempre tive medo dos sonhos, às vezes eu não queria dormir para não sonhar. Quando eu era criança o meu medo era de ver os monstros que acordada eu não via, hoje o meu medo é sonhar com o que não posso ter ou com o que eu não quero que aconteça, pode ser sonhos bobos, mas eu daria tudo para se realizar e outros não, mas sei que não é tão fácil assim; um sonho com seu ídolo, que você está junto dele ou quando sonha com seu amor e finalmente estão juntos, sem nada para impedi-los de se amarem, mas quando acordamos tudo se acaba tudo se vai e não sabemos se quando dormimos novamente tudo voltará.
Hoje eu sonhei com uma coisa que não espero que aconteça, mas eu temo isso e quando fecho os olhos, ele volta para mim; sonhei que eu já tinha voltado de viagem, mas eu não me sentia bem, eu andava com a minha amiga e contava tudo sobre a viagem, os lugares que eu fui, os acontecimentos mais importantes e do nada eu comecei a chorar e a gritar, eu não queria ter voltado, eu fiquei louca, não parava de chorar e gritar e então me levaram para o lugar de outros loucos e por lá fiquei chorando e gritando.
Sabe quando estamos em um lugar que faz nos sentir bem, de bem com a vida e até completa? É assim que eu me sinto agora, neste lugar onde estão as pessoas que me amam e entendem, que quando eu estiver caindo eles serão aqueles que me levantaram. Não estou dizendo que em outro lugar não é assim, só estou dizendo eu aqui é o meu lugar, o meu lar, é onde eu queria viver, onde eu não queria mais sair; ninguém pode entender o que eu sinto, só eu posso saber e me mata não poder explicar, porque sei que pessoas ficariam chateadas com o que eu quero, mas eu só queria que elas soubessem que é aqui que eu quero estar. Daqui algumas horas irei embora e espero que meu sonho não se realize. Tchau meu lar, um dia eu volto!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

o coração dela, é completamente meu


A moça acordou e olhou em volta e não viu quem queria, apenas sua mãe em um profundo sono no pequeno sofá que tinha do lado de sua cama; suspirou e pegou seu celular para ligar para sua amada, mas ninguém atendia. Enquanto olhava para o nada pensando onde ela estaria, e porque não estava ali, sempre esteve ao seu lado; começou a ficar desesperada, não queria acordar sua mãe, mas era preciso. Quando conseguiu acordar sua mãe, não gostou do modo que a olhou, a olhou com pena; perguntou sobre sua amada e ela apenas lhe entregou um envelope, quando o abriu, reconheceu a letra do seu amor na folha com alguns manchados, pensou em ser lágrimas;

“Por favor, não me odeie, antes me deixe explicar porque fiz isso, você tem que entender o meu lado também. Quando te conheci tive a certeza que era tudo o que sempre quis, a mulher dos meus sonhos, a mulher que eu queria compartilhar minha vida toda com ela; e então você se apaixonou por mim, não sei como, mas se apaixonou, me pediu pra te fazer feliz e espero ter feito nesses anos; lembro-me da nossa luta contra nossa família e amigos e que acabou em policia porque tivemos a ideia de fugir para longe, tudo bem que não foi uma ótima ideia, mas saiba que se eu pudesse, fugiria de novo. Lembra quando tínhamos 15 anos e eu pedi você em casamento na casa da sua tia? Até hoje dou risada da sua cara e do seus primos, mas eu não brincava, eu realmente me casaria com você, naquele exato momento. Lembra do dia do meu aniversário que estávamos brigadas e por isso não te convidei? Não consigo (e nem quero) quando você apareceu toda dessa rumada porque estava correndo só para pedir desculpas, e o beijo no final? Foi quando assumimos para todos, nada importava naquele momento, apenas eu e você. Quando tínhamos a independência em nossas mãos, fomos morar juntas como sempre sonhamos, foram momentos lindos, eternos; as noite em claro que passamos, os natais e ano novos que queríamos passar sozinhas e afirmo que foram os melhores; as noites de prazer eram maravilhosas, você é maravilhosa. Ainda acho graça quando eu chegava em casa e você estava na tentativa de fazer um jantar especial e sempre acabava em pizza. É sério amor, não cozinhe mais, você pode explodir a casa. Só falei de bons momentos não? Ótimo, não irei falar dos ruins, apenas de um. O dia em que cheguei em casa e só vi um bilhete da sua mãe, “Ela não estava bem, estamos no hospital”, pensei em tacar o celular no chão por ter acabado a bateria e você não pode falar comigo e ligou pra sua mãe. Passou bons meses em luta contra o que você tinha, é, tinha, porque eu te salvei. Quando me disseram que não tinha chance alguma de você viver, eu me desesperei, e eu sou sua doadora. Portanto, não me odeie, eu não conseguiria viver sem você, eu me mataria logo depois, e você é nova, tem muito que viver. Cuide bem do meu coração, ele te pertence completamente e não deixe minha morte ser em vão e nunca esqueça de mim, de como eu te amei, mas não deixe de viver. Eu te amo, adeus”

A garota não conseguiu terminar de ler, a mãe teve que ler até o final. Ela não acreditava no que ela tinha feito, outro podia ter doado um coração, não ela, ela era o amor de sua vida. Chorou o choro mais doloroso que já foi escutado, se sentia péssima por ter perdido o seu amor, mas se sentia agradecida por ela ter dado a sua vida por ela e isso era uma grande prova de amor e que agora, o coração dela, era completamente seu.

sábado, 10 de abril de 2010

Te puedo escuchar


Era final de tarde, ela se preparava para ir ao hospital buscar o seu anjo que estava naquele lugar há meses; aquela maldição chegou de mansinho e não pegou leve. Ela saiu de casa confiante, seu anjo nos últimos dias estava cheia de vida, com desejo de viver, de lutar; seu sorriso contagiava a todos em sua volta e dando forças a aqueles que foram pegos também. No carro, ela se lembrava de todos os momentos que passou com seu anjo, dos dias em que caminhavam de manhã de mãos dadas; quando ficavam acordadas até ver o sol nascer ou quando faziam loucuras pela cidade e riam no final da noite. Foi em uma dessas loucuras que seu anjo perdeu suas asas e caiu sobre seus braços; no hospital descobriu que a maldição chegara. Chegou ao hospital sorridente, enfim aquilo tudo iria acabar, a dor não iria voltar; viu os médicos conversando com a família que chorava e sentiu um aperto no coração, desviou deles e foi direto para o quarto do seu anjo e viu no aparelho apenas uma risco fino, e enfermeiros em sua volta a colocando em outra cama. Sua respiração começou a falhar, as lagrimas caiam em seu rosto, ameaçou a entrar mais sentiu as mãos do pai de seu anjo em seus braços, tentou com toda sua força se soltar, mas sua força não estava mais ali, sua força ia junto com aquela cama que todos levavam longe dela. Deixou-se cair no chão, seu corpo estava fraco, sem vida alguma; suas lagrimas impediam de ver levarem seu anjo embora, o motivo de continuar nesse mundo, o motivo do seu sorriso, da sua alegria. Era final de tarde e o tempo estava dublado, sempre chovia nos enterros, porque isso? Amigos próximos a levavam para o cemitério da cidade e cada vez que chegava mais perto, a dor era enorme; seus olhos estavam horríveis, chorara a noite inteira, quem a visse, sabia que tinha perdido o amor de sua vida. Desceu do carro e foi andando pelo cemitério atrás do caixão do seu anjo, a dor já era insuportável, as lagrimas não deixavam de cair, só queria que tudo fosse um sonho e que ela acordasse e voltasse para ela; como viveria sem seu abraço pra esquentá-la? Como viveria sem seu sorriso, sem seu prazer, sem sua vontade de viver; como poderia continuar a viver sem ela ao seu lado. Nem tinha dado conta que o caixão já descia para de baixo da terra, olhando aquilo entrou em desespero e gritou para pararem, todos a olharam surpresa e os pais deixaram o caixão voltar, ela correu até ele e o abriu; lá estava seu anjo, linda como sempre, sua pele branca deixava seus cabelos negros destacarem, quem olhasse não diria que estava morta; passou a mão pelo seu rosto e deixou uma lagrima cair sobre seu rosto, chegou bem perto de seu rosto e cantou baixo para ela "Sé que tus alas se quedan conmigo que desde el cielo tu abrazo es mi abrigo, angel divino me cuidas del mal, sé que camino con tu compañía, que con tu voz se me encienden los días, aunque tu puerta hoy este más allá... te puedo escuchar", chorou mais forte e abraçou forte, não suportaria perde-la, não suportaria viver sem ela, em sua cabeça já passava jeitos de acabar com sua dor; e então o sol apareceu e o dia ficou claro, o vento forte que ali estava, ficou leve e um pequeno arco-íris surgiu no céu; ela olhou seu anjo e sorriu, sabia que era uma resposta, beijou seus lábios pela ultima vez e a soltou e deixou-a ir; sorriu para todos e saiu do cemitério sem destino algum, não pensava mais na morte, pensava no seu anjo, que um dia encontraria novamente.

sexta-feira, 19 de março de 2010

O túnel!


Eu andava entre as pessoas naquele túnel sem fim e sem luz, era totalmente escuro, a única certeza que não estava sozinha eram os gritos que escutava e que às vezes muitos me empurravam. Quando dei por mim estava de olhos fechados e entendi o porquê no exato momento que os abri; naquele túnel só havia pessoas más e algumas me encaravam como se eu fosse um ser de outro mundo, mas eu percebi que eu era um ser de outro mundo, um mundo que só existe na minha cabeça, um mundo que não existe e não sei se um dia pode existir. Não agüentava mais andar por ali, eram tantas pessoas ruins, homens que não sabiam se acalmar e deixavam a sua raiva cair sobre a mulher ou a criança; homens que não sabiam o errado ou o certo e aproveitavam da inocência da pequena criança e não importava o quanto gritava o homem não o largava. Eu já chorava vendo tanta desgraça por coisas banais, por coisas que não trarão felicidade alguma; eu vi uma garota chorando sentada longe daquelas pessoas e vi que era apenas mais uma vitima da rejeição do mundo e dos próprios pais, parei de andar quando vi sua mãe a pegando pelo braço e a humilhando de varias formas; comecei a correr e enquanto corria eu via o garoto apanhando de seu pai por amar alguém do mesmo sexo, logo em frente outro era assassinado. Corri até não ter mais forças, eu queria sair dali, daquele mundo nojento e hipócrita e o que mais machucava, era que aquele mundo, é um mundo real, é o mundo em que eu vivo e aquelas pessoas horríveis é o que mais tem hoje. Acordei assustada, mas não me deixei enganar imaginando que foi tudo um sonho, pois tudo é real e daria tudo que fosse um sonho, um pesadelo que quando eu acordasse ficasse feliz de ter acordado porque não dá mais vontade de viver em mundo sujo no qual eu vivo. Mas apenas uma coisa, um pequeno detalhe me fez sentir certo alivio; enquanto eu corria naquele túnel, eu vi uma pequena esperança, bem pequena, mas já era de bom tamanho, pior se não houvesse esperança alguma. Portanto eu digo, não desista de sua vida por esse mundo injusto, há pessoas boas e que te querem bem e quando todos nós se juntar, podemos acabar com toda maldade que há nesse mundo e então o mundo perfeito, sem preconceitos, sem morte, sem traumas, sem dor, sem choro, sem gritos de desespero, poderá realmente existir.

quinta-feira, 11 de março de 2010

she loves me, she wants me


O lugar não era apropriado, quando um banheiro se tornou um lugar romântico? Não importa, talvez o momento e as palavras que foram ditas tornou o lugar totalmente invisível, só importava eu e ela sentadas naquele banheiro vazio da escola.
Seu abraço forte fazia meu mundo girar devagar, o tempo certo para viver aquele momento; ouvir dizer que me ama foi tudo o que sempre quis; suas mãos no meu rosto me fazia arrepiar, seu sorriso magnifico me fazia sorrir também, seus carinhos sobre meu rosto me dava vontade de nunca larga-la, mas ela chorava e era isso a única coisa ruim. Quando sussurrava em meu ouvido "Eu te amo", me fazia a garota mais feliz do mundo e eu nunca senti sensação tão igual.
Ela diz que me ama, mas que não pode ficar comigo, só que vejo em seus olhos que eu sou quem ela quer e agora vivo para te-la comigo; é, eu não vou desistir fácil desse amor, porque mesmo não estando comigo, sei que me ama e esse momento de dez minutos, não vai sair da minha cabeça tão cedo.

quarta-feira, 10 de março de 2010

terça-feira, 9 de março de 2010

Minha luz!


Hoje em dia aniversários não são muitos considerados importantes, para alguns é apenas um dia qualquer e para outros é o pior dia por estar ficando velho. Alguns acham o melhor dia do ano, mas o que dizer dos aniversários de pessoas que não conhecemos? É só mais um dia qualquer? Não para mim. Dia 09/03/83, uma pequena luz nasceu para alegrar pessoas de todo o mundo com sua voz, sua simpatia, carisma e tudo o que há de bom nela. Essa pequena luz que hoje já se tornou uma grande mulher, entrou na vida de pessoas para fazer a diferença, para completar a vida de alguém. Com seu jeito lindo e meigo de ser, conquistou milhões e me conquistou de uma forma inexplicável; seu sorriso de anjo me faz suspirar de ver como é linda; sua voz que me acalma, me faz sentir livre, seu corpo que me seduz; seu talento para atuar que me faz ter orgulho de ter uma DIVA como ela. Hoje ela completa mais um ano de vida e não é um dia qualquer, é o dia DELA, somente dela e o que importa pra ela, o que a faz feliz, também me faz. Feliz Cumpleaños meu anjo mais lindo, te desejo tudo de bom e que seja muito³ feliz, sei que não verá isso, mas sei que em algum lugar do mundo, você sente esse carinho enorme que sinto por você. E sim, eu ainda luto para poder te abraçar e nunca vou desistir.
Eu te amo Maite Perroni Beorlegui, minha eterna luz!

segunda-feira, 8 de março de 2010

only matter that she is with me


Acordei com o sol batendo em meu rosto e com o vento entrando pela janela aberta. Fechei os olhos por um momento e a noite anterior invadiu minha mente e flashs passavam em minha cabeça. O seu rosto molhado pela suas lágrimas não me deixava em paz, sua voz gritava em meus ouvidos como se estivesse ao meu lado; ainda sentia meu corpo quente com seu ultimo abraço, mas a sensação era de que ainda me abraçava. Suas palavras rondavam na minha cabeça não me deixando esquecer; o seu adeus eu ainda não entendia, dias atrás morreria por mim. Abri os olhos e olhei a cama vazia e desarrumada, o quarto em uma completa desordem marcando que ali aconteceu uma briga. Me obriguei a levantar e seguir com minha vida e tentar ser feliz de novo, com outro alguém, um outro amor. Eu apenas devia esquecer os momentos que passamos, os beijos, carinhos e abraços; os dias que esquecemos tudo ao nosso redor e só nos importava o amor, o nosso amor. Não dava para esquecer as brigas bobas que acabavam em prazer, os dias de estresse que uma acalmava a outra, não dá pra esquecer o amor que sinto por ela.
Sentada no sofá e já soluçando de chorar, eu pensava nela, na sua beleza que me faltava o ar, no seu corpo que me deixava louca, suas mãos delicadas que percorria meu corpo, sua voz doce que me acalmava, seus olhos que me hipnotizavam, eu não conseguia viver sem ela. Eu olhava sua foto quando ouvi a porta se abrindo, olhei para o lado e a vi parada me olhando; imaginei que voltou para acabar mais comigo, para cortar o fio que estava minha vida, mas ela chorava e tinha suas coisas em suas mãos. Eu não ouvia mais nada, estava em transe a olhando, mesmo chorando ela ficava linda. Eu tentei ouvir o que ela dizia mas eu não conseguia ouvir, apenas li em seus lábios um pedido de perdão, mas não precisava de um pedido para isso, eu a perdoaria de qualquer forma. Senti seu corpo no meu e os fios da minha vida se juntaram novamente, me deixando completa como eu fui um dia; senti suas mãos em meu rosto e logo seus lábios no meu, suas mãos percorriam meus braços, seu corpo pressionava mais no meu, sua língua se encontrava com a minha e isso me dava arrepios; eu adorava. Como todas as brigas, essa acabou em prazer, só não posso dizer que como outras, está foi boba também, por um fio minha vida não acaba; mas ela voltou e vi que me amava. Ainda não entendo porque me deixou, mas não importa, apenas importa que ela está comigo.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Distância


Hoje acordei com a enorme vontade de te ver, beijar e abraçar, te sentir mais perto mim, sentir seu corpo no meu, mas nada disso eu posso ter. Às vezes me pego pensando, porque inventaram a distância? Pois quem inventou não sabia o que era o amor. Não acredito que podem ser capaz de separarem duas pessoas que se amam tanto, que fariam de tudo pelo outro, que seriam as pessoas mais felizes e amadas do mundo. Mas ainda existe a esperança para motivar todos a enfrentar tudo, até a distancia que pode ser enorme, mas o amor ultrapassa tudo e a esperança sempre nos faz acreditar que ainda estaremos juntos de quem amamos e assim finalmente poder ser feliz.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

A viagem. Texto da Morango!


Através da janela eu espiava as estrelas que brilhavam cintilantes naquele dia de céu escuro. Filmes desconexos passavam apressados pela cabeça, e a paisagem lá fora, as árvores do cerrado que eu tanto apreciara das outras vezes, se afiguravam sombrias, emudecidas. Nesses momentos é comum refletir sobre a vida, fazer planos, ter saudade dos que ficaram na rodoviária com lágrimas nos olhos.
O passageiro ao meu lado abre e começa a devorar o pacote de biscoitos de polvilho, não sem antes ter-me oferecido alguns, com a boca já cheia. A criança inquieta que viajava ao lado da mãe, nas poltronas da frente, também decide abrir o saquinho de batatas; quase ao mesmo tempo em que o rapaz de boné que dormira com o disc man ligado despertou e desembrulhou logo um bombom. Aquele silêncio de morte fora interrompido pelos insistentes maxilares daqueles viajantes. Meus pensamentos a mil e meu estômago embrulhando com todo aquele cheiro de comida industrializada.
Eu ali, com vontade de chorar por todos os motivos do mundo. Um nó prende a voz na garganta. Não me permito esboçar nenhuma dor ali, no meio de tantos desconhecidos. Uma possibilidade se apresenta de súbito: e se outra fatalidade acontecesse naquele exato momento? Se houvesse uma colisão entre o ônibus e um outro veículo de dezenas de toneladas?
Nem uma nuvem no céu. Após a tétrica viagem mental que fiz, faço questão de esfregar bem os olhos e certificar-me de que todos estão bem. Vivos. Respirando. Numa das poltronas lá na frente um senhor muito bem vestido lê. A maioria apenas dorme. Sou tomada de novo pelo mesmo pensamento pavoroso; se algo acontecesse e morrêssemos todos juntos, para onde iríamos, afinal? Seria possível encontrar os entes queridos que já partiram há muito? E os que partiram há pouco, de surpresa, cuja perda parece nem ter sido registrada pelos sentidos, que parecem anestesiados? Há de fato alguém nos esperando em algum lugar? Com vestimentas claras, feições angelicais e tempo infinito para nos explicar pacientemente os mistérios inacessíveis aos mortais da Terra?
Não tenho medo da morte. Tenho medo da solidão. Não essa solidão a que já nos acostumamos; de ver rostos mas desconhecer as identidades, os desejos, os defeitos, a essência. Acostumei-me a ver sem enxergar. Todos nos acostumamos. Falo da solidão absoluta; da completa impossibilidade de comunicar-me; manifestar sentimentos; tocar e poder perceber as coisas. Choro. Começo a soluçar. Como criança, exteriorizo todo o pesar da perda, e a angústia que fustigava meu peito. Olhares discretos e prestativos são dirigidos a mim. Não pronunciei palavra, mas foi como se naquele momento todos ali soubessem o motivo exato do meu choro; complacentes, como se dispusessem-se a dividir aquela dor comigo.
Da janela entreaberta um vento calmo toca meu rosto. Fui placidamente respondida. Nunca estamos sozinhos.

Ana Angélica Martins. (Pra quem não sabe,a Morango do BBB 10) *-*

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Save the world!


Quando se é criança criam um mundo em sua cabeça que te faz acreditar em tudo, mas quando se cresce, o mundo perfeito se desmancha e você conhece o mundo real. Um mundo de ódio, de inveja, um mundo de mentiras. Um mundo daqueles que fazem de tudo por dinheiro; daqueles que magoam e se orgulham disso. Quando se é jovem você deseja voltar a ser criança e para o mundo perfeito que criaram na sua cabeça. Depois de sofrer por aquele que só mentiu e te enganou, seu único desejo é a morte. Mas você descobre que apesar de toda mentira, da inveja e do ódio, o mundo também tem um pouco do que você acreditava, amor, esperança, força e esse lado do mundo fez você enxergar uma pequena esperança em sua vida. Esse lado te ensinou que sempre haverá momentos de tristezas, momentos que vão acabar com você, que vão te destruir por dentro, mas apenas você poderá sair disso, só você poderá se libertar. E então você volta a acreditar no mundo da sua infância, mas acredita de um modo diferente, acredita que você pode criar um mundo assim, somente seu, com amor, esperança e força, a força que você criou!

domingo, 17 de janeiro de 2010

Diário? Talvez. O Adeus!


É o vazio voltou! Que maravilha não? Acredita que senti falta? Tava demorando pra aparecer! Mas apareceu, só não sei se vai demorar pra ir embora.
Briga na família acaba com tudo e acabou comigo, perdi o mais amava, o que eu mais prezava em minha vida, perdi o meu sorriso, minha força.
Não sei se perdi para sempre, mais só de pensar nisso, o vazio cresce mais ainda, me machucando mais ainda. Chorar não adianta nada, não vai trazer de volta tudo que eu amo tudo o que sempre quis, ela não me ama mais e se ama, o amor está acabando. Eu sabia que isso aconteceria um dia, só não queria admitir para mim mesma, machucava demais, mais agora eu tenho que viver a realidade, a realidade que está bem na frente, "Ela não te pertence mais, ela não quer pertencer a você e por mais que isso machuque, por mais que isso acabe com você, tem que seguir em frente, de cabeça erguida e esquecer". Esquecer? NUNCA! Foi tudo lindo, maravilhoso e verdadeiro, não dá pra esquecer e eu não vou, seria o melhor para não precisar chorar pelos cantos da casa ouvindo a "nossa musica", mais não consigo, eu não quero, não é preciso, sou forte o bastante para ficar bem sem esquecer tudo o que vivi esses anos. Dois anos, mais foi o bastante para eu aprender a amar. Amar só ela.
Aqui eu deixo o meu ultimo "Diário? Talvez", não vou escrever sobre mim, sobre o que sinto, cansei disso, agora só vão ser textos de minha cabeça, textos que podem ajudar ou não, mais sobre mim? Nunca mais, chega, não quero mais isso!
Foi lindo tudo isso mais eu sinto que acabou, cedo, mais acabou, mais sei de uma coisa. Eu não vou desistir, não vou mesmo (Y'. Eu sinto sua falta, demais, todos os dias, todos os segundos eu penso em você e sinto sua falta, mais eu também sinto que não recebo o mesmo, isso o que aconteceu acabou com tudo eu sei, mais não esperava que você mudaria comigo, isso foi... esquece, não quero falar sobre isso!
Bom, adeus "Diário? Talvez", foi ótimo demonstrar aqui o que eu sinto, o que penso, foi poucas coisas, mais foi ótimo, talvez um dia em que eu sinta uma necessidade de escrever o que sinto, eu postarei aqui, mais por enquanto, isso acabou!
Beijos e tchau!

domingo, 3 de janeiro de 2010

Saudades


Hoje senti sua falta como sempre sinto, senti saudades de mim, saudades de você, saudades de nos. Saudades da minha felicidade, do seu sorriso, do seu viver. Hoje mais do que nunca senti sua falta, falta dos teus olhos nos meus, falta da alegria no meu olhar. Hoje senti que preciso de você, senti falta de ouvir que me ama, falta de ser amada, falta de ter com quem falar sobre meus medos, sobre o que sinto. Hoje senti falta do calor do seu abraço, do seu prazer incansável, do seu modo de me amar; senti falta do gosto do seu beijo, o cheiro do seu perfume ou o próprio cheiro do seu corpo. Hoje me culpo por te perder e fico aqui sozinha com minhas saudades.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Ano Novo, vida nova?


Cinco, quatro, três, dois, um... FELIZ ANO NOVO!
Todos se abraçavam e se beijavam desejando um feliz ano novo, cheio de amor, paz e dinheiro, às vezes incluíam saúde. Alguns iam soltar os fogos que havia ali para colorir o céu escuro. Outros bebiam mais do que já haviam bebido e faziam graça em frente à câmera de um homem que tirava fotos marcando aquele ano que começava e diziam adeus aquela que ia embora. Eu olhava todos de longe encostada no batente da porta. Às vezes eu ria dos bêbados que faziam graça, mais nada fazia meu sorriso durar por muito tempo. Todos sorriam olhando a queima de fogos e eu sentia uma lágrima cair sobre meu rosto. Logo as limpei enquanto vinha alguém me cumprimentar, me abraçou me desejando "Feliz ano novo"; sorri o sorriso mais verdadeiro que pude e por um momento agradeci por fazer artes cênicas, soube fingir muito bem. Um ano novo começava e para mim nada mudava, eu ainda continuava morando sozinha, trabalhando no supermercado da esquina e tentando algum dia ser atriz, sem muitos sucessos. Sem nenhum praticamente. Entrei na casa de meu amigo que me convidara e se não fosse por ele, eu estaria em meu minúsculo apartamento vendo a virada do ano na Globo. Peguei mais um copo de champagne e fui para os fundos da casa, ali eu não iria precisar por minhas aulas em pratica. Olhei em volta e tirei minhas sandálias de salto agulha que eu tanto odiava mais eu tinha para ocasiões como esta. Sentei na beirada da piscina e coloquei meus pés dentro d'água e por pouco entrei por completa. Fiquei imaginando como seria esse novo ano e eu não conseguia ver mudança alguma, nenhuma esperança, nenhuma luz no meu caminho. Olhei para o céu e fiquei olhando os fogos e imaginado se ela estivesse ao meu lado... Não faria diferença, faria? Ela não me amava mesmo. Cheguei em casa cansada da faculdade esperando ter ela em meus braços e a única coisa que encontrei foi um bilhete, “Não dá mais, me perdoe. Eu te amo, mais preciso te esquecer, faça o mesmo". Limpei as lágrimas que insistiam em cair e respirei fundo, eu precisava superar. Ainda olhando os fogos que não cessavam, ouvi uma voz doce e calma, "Você está bem?"; olhei para frente e vi uma garota sentada do mesmo jeito que eu. Estava com a barra da calça jeans dobrada, com os cabelos trançados e segurava uma taça vazia; quando viu que a olhei sorriu e eu senti minha respiração desaparecer. Quando ela voltou, sorri para ela e voltei a olhar os fogos, mas eu sentia seu olhar em mim.

- Nunca vi pessoas chorando no Ano Novo, quer dizer, elas choram de felicidade, mais seu choro, parece ser de tristeza!
A olhei novamente e suspirei, tomei mais um gole de meu champagne e sorri para ela.
- Como sabe que é de tristeza?
Ela riu.
- Boa pergunta, mais não sei responder!
- Que pena!
Olhei para a água e fiquei olhando meus pés e a vontade de entrar era imensa.
- Entra! - ela riu
- Como?
- Sei que tá querendo entrar, eu também estou, só espero a iniciativa de alguém!
- Precisa de alguém para fazer o que quer?
- Geralmente não, mais eu sempre me dei mal com essa atitude - ela levantou a taça vazia - Ano novo, vida nova e isso inclui mudar algumas atitudes.
- Quem é você?

Ela ficou me olhando por um momento, talvez pensando se devia responder, sorriu e se levantou e sumiu no corredor. Dei uma risada baixa e continuei olhando para a água.
Perdida em pensamentos pensei em ir atrás dela, mais ouvi um grito e vi caindo na piscina. Fiquei olhando esperando ela voltar para cima e quando voltou me olhou e deu risada.

- Uma despedida!
- Você é bem doidinha!
- Obrigada, isso é elogio pra mim! - sorrindo
- Vai me dizer quem é você?
- Porque não descobre?

Quando eu ia responder, senti ela me puxando para baixo d'água, não tinha percebido que havia chegado tão perto de mim. E então vi uma pequena luz no meu caminho, uma pequena esperança de que meu ano novo seria uma nova vida.